NOTA
Defendi a tese Imaginários de destruição: o papel do cinema na preparação do Holocausto em 1994, na USP, sob a orientação de Anita Novinsky, após três anos de pesquisas nos arquivos de cinema da Alemanha, sob a supervisão de Michael Prinz, graças a uma bolsa de doutorado-sanduíche da CAPES; e de um estágio de três semanas no Museu Yad Vashem, em Israel, possibilitado por uma bolsa da Associação Universitária de Cultura Judaica, sob a égide do falecido Leon Feffer. Alguns de seus capítulos foram publicados em coletâneas sob a forma de ensaios. Mas a tese em sua estrutura completa permanece inédita, devido ao corpus enorme, somando mais de mil páginas, de difícil conversão em livro. A editoração da tese neste blog pretende facilitar-me a tarefa de sintetizá-la em formato adequado à publicação. Obrigando-me a revisões, correções e atualizações, essa editoração facilitará também a divulgação a um público mais amplo, post a post, de um trabalho pioneiro, realizado quando nenhum estudo sobre o cinema nazista existia no Brasil – sendo desde então usado por alguns especialistas sem a devida citação.
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, Genny Apparecida Mollo e Joaquim Nobre Pinto Nazario, pela vida excepcional que me proporcionaram, inteiramente consagrada ao prazer dos estudos.
AGRADECIMENTOS
Agradeço especialmente a Anita Novinsky (Universidade de São Paulo – USP) e Michael Prinz (Universidade de Bielefeld), pela constante e sábia orientação; a Leon Feffer, José Knoplich e José Meiches, pelo apoio da Associação Universitária de Cultura Judaica ao meu estágio no Museu Yad Vashem, em Jerusalém, Israel; e a Annie Goldmann (Universidade de Sorbonne), Eva Fernandes (Universidade de Coblença), Izidoro Blikstein (USP), Jacó Guinsburg (USP) e Rifka Berezin (USP), pela profícua troca de ideias.
Agradeço também a Amélia Maria Moreira e Maria Cecília Natali, que facilitaran minhas pesquisasd na Biblioteca do Museu Lasar Segall; Bethe Ferreira, Carminha Góngora, José Antônio Zanetin, Mariane Hemesath, Nelly Bahia Cardoso, René de Paula, Ursula Mello, pelo todo o apoio que recebi do Goethe Institut; e a Amir Labaki, Bella Herson, Irene Freudenheim, Liora Heller Trachtenberg, Kevin Mundy, Rachel Mizrahi, Roney Cytrynowicz, Silvio Band, Suzana Amaral, por todas as boas conversas.
INTRODUÇÃO
a. Trajetória de pesquisa
b. Fontes primárias e secundárias
c. O estudo do cinema nazista
PRIMEIRA PARTE: PROPAGANDA
1. NO CESTO DO GIGANTESCO BALÃO NAZISTA
2. ‘ARIANIZANDO’ O CINEMA ALEMÃO
3. CAMINHOS DO EXÍLIO E DA COLABORAÇÃO
4. SISTEMA NAZISTA DE PRODUÇÃO
5. PRIMEIROS UNTERHALTUNGFILME
6. KULTURFILME BIOLÓGICO
7. LIQUIDAÇÃO DO IMAGINÁRIO FANTÁSTICO
8. GONGOS DE FORÇA E BELEZA
9. MODELAGEM DA JUVENTUDE
10. HERÓIS E VILÕES DO VOLKSTUM
11. MARCHANDO PARA A GUERRA
12. MONOPOLIZAÇÃO DO IMAGINÁRIO
13. FANTASIAS DE DESTRUIÇÃO
14. PROLIFERAÇÃO E SACRIFÍCIO
15. FILME POLICIAL, ÉTICA CRIMINOSA
16. PESTES AMEAÇAM O MUNDO
17. NOMEANDO AS PESTES
18. GUERRA TOTAL
19. NAZISMO EM CORES
20. REICH DE MIL ANOS EM RUÍNAS
SEGUNDA PARTE: PROPAGANDISTAS
1. GEORG WILHELM PABST
2. HANS STEINHOF
3. THEA VON HARBOU
4. GUSTAV GRÜDGENS
5. HANS HEINZ ZERLETT
6. GUSTAV UCIKY
7. HERBET SELPIN
8. KARL HARTL
9. LUIS TRENKER
10. VEIT HARLAN
11. WOLFGANG LIEBENEINER
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA